1- Você começa a escrever com um vislumbre do clima, atmosfera, ambiente, ou
tudo acontece no "escrever" mesmo?
R: Na
Trilogia Arcantatys eu tinha e tenho a história montada em mente, porém apenas
começo, meio e fim. Alguns detalhes são se modificando durante a escrita. Já no
Desejo e Honra e no Kaelium, as histórias estavam completas e seguiram
exatamente o que eu
planejava para elas.
R: Meu gênero favorito é fantasia. As histórias que surgem em minha mente atualmente, são de fantasia. Não sei exatamente o que aconteceu que surgiu um romance. Pode acontecer de novo? Pode! É bem provável que aconteça
3- Falemos de cama: adormecendo lhe vem uma ideia, deixa para pensar no dia seguinte ou levanta-se de um salto, alucinado?
R: Depende se é inverno ou verão! Hahahaa.... Brincadeira. Normalmente eu levanto e anoto sim. Mas as ideias que surgem na hora de dormir, pelo menos as que surgiram até agora, foram para a resolução de alguma coisa dentro da história do Faces.
4- Seus julgamentos de valor são influenciados pelo calor da hora ou você mantém um distanciamento crítico?
R: Tento manter um distanciamento crítico, porém nem sempre é possível. Às vezes nos deixamos levar pelo sentimento do momento.
5- Sentimentos negativos como ódio, ciúme, inveja, vingança são motores bem regulados para a criação de uma obra?
R: Não imagino esses sentimentos negativos como motores para criação de algo que seja voltado ao entretenimento de outras pessoas. Pelo menos não me vejo usando isso.
6- O que faz quando sente que uma personagem lhe escapa?
R: Respiro fundo e tento reescrever o que tinha em mente para ela.
7- Quando percebe, porém, que a personagem está fraca, que as ideias estão murchas, você recomeça ou adota a ironia em relação a elas
R: Recomeço. Pelo menos sempre fiz isso.
8- Cercado de baixo-astral por todos os lados, insiste em escrever porque...
R: Porque sempre tem uma cena triste para ser escrita, que foi deixada de lado, esperando o momento certo.
E porque eu amo escrever, é isso que me faz bem e me deixa bem.
9- A técnica é tudo, nada, meio caminho andado? Aliás com quem aprendeu?
R: Vamos dizer que é meio caminho andando. Técnica não é tudo e também não pode ser considerada como invalido. Aprendi com os erros, com outros livros e autores que se dispuseram a me dar dicas.
10- Escrever é só inspiração?
R: Não. Não adianta ter inspiração e não saber o que fazer com ela, ou como desenvolve-la.
11- Quando atacado pela preguiça, como você consegue combatê-la?
R: Às vezes sim, mas não vou falar que sou uma máquina de escrever. Às vezes tenho preguiça e deixo-me levar por ela. Até faz bem, pois muitas vezes precisamos de um tempo para pensar sobre o que escrevemos e se o rumo está certo.
12- Quando inicia um texto sabe antecipadamente seu conteúdo?
R: Sei. Sempre que inicio uma história, sei o que vai ter nela.
13- Tem algum escritor em que se espelha?
R: Tem escritores que me inspiro, como a Renata Ventura, Sarah J. Maas....
14- Um escritor está sempre absolutamente consciente do que faz?
R: Tem que estar!!!
15- Qual foi o seu primeiro e decisivo ato literário?
R: Acho que matar um personagem importante.
16- Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
R: Não. Primeiro eu queria saber se minha história era boa e se servia para o mercado literário, apenas depois que terminei o As Faces da Luz e o enviei a uma crítica literária, foi que decidi seguir carreira.
17- Em caso de dúvida, impasse, descrença, você se aconselha com quem? (amigos, editor, leitor beta, etc)
R: Minha beta/amiga/parceira Sabrina, é sempre a primeira a ser consultada.
18- Música de fundo e café são indispensáveis?
R: Não, nem sempre. Não sou uma tomadora compulsiva de café. Só tomo mais no inverno. No verão prefiro suco.
19- Afinal qual o prazer do texto?
R: O prazer o texto, do ler, do escrever é transmitir emoções, aventuras para outras pessoas. Viajar, conhecer outros lugares, culturas e pessoas através das páginas. Podemos aprender muito ao ler um livro.
20- Para você como é escrever?
R: Escrever é um processo delicioso. No texto, na nossa história, colocamos amor, paixão... Colocamos um pedaço de nós. Na maioria das vezes criamos aquilo que gostaríamos de ler.
NAT MOTA.
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